sexta-feira, setembro 12, 2008

A verdade sobre o choque do Lasier Martins

Ele não levou um choque, foi teletransportado:


sexta-feira, agosto 22, 2008

Futebol Feminino É Coisa Pra Macho!


Madruguei às 10h da manhã para assistir à final do futebol feminino nos Jogos Olímpicos, já que o futebol masculino foi aquela decepção do tamanho do salário do Dunga, que eu prefiro nem comentar. A princípio fiquei encantado com a maneira de jogar da seleção. As meninas fizeram uma boa marcação homem-a-homem, e as enfiadas de bola encaixaram bem às costas das atacantes. Mas depois dessa piadinha infame, elas começaram a se cansar. O nosso incrível Galvão Bueno falou ao final do jogo que o resultado tinha sido injusto porque o Brasil jogou melhor o tempo todo. Não concordo. Os EUA deram uma aula de estratégia ao Brasil. Era lógico que as brasileiras estavam embaladas por causa da goleada em cima da Alemanha campeã do mundo, e vinham com tudo pra final olímpica buscando a revanche da prata de Atenas. Sabendo disso, as americanas se dispuseram a segurar o Brasil o máximo possível, e assim, esgotar fisicamente as adversárias. Conseguiram. As brasileiras se arrastavam na prorrogação. Levamos o gol e ainda uma bola na trave. A goleira americana além de ser muito bonita era uma muralha. Enfim, as gringas mereceram, e só nos resta elogiar a bravura da Marta, que lutava em todas as jogadas, elogiar a Cristiane, a Formiga, a Bárbara, que fez grandes defesas, e a Erika, comandando a defesa fazendo papel de líbero.
Elas demonstraram garra o tempo todo, e deram um exemplo para os homens. Aliás, sabem qual é a diferença entre as seleções de futebol masculino e a feminina? É que as mulheres tiram o salto alto antes de entrar em campo.

Parabéns pela medalha de prata, meninas. Jogaram muito.

Mas eu gostaria de ressaltar mesmo é o seguinte: como é muito MELHOR de assistir ao futebol feminino do que ao masculino. A começar justamente porque elas são mulheres. Eu, sendo homem, prefiro muito mais olhar 20 mulheres atrás de uma bola a 20 machos peludos cuspindo no gramado. As mulheres, por não terem tanta força física, fazem jogadas mais bonitas de se ver. Elas dão ótimos passes, driblam MUITO, e sai cada golaço daqueles que a gente só vê de vez em quando, tipo quando o Alex marca pelo Colorado. Minha opinião é que os clubes de futebol brasileiros sejam obrigados a ter uma equipe feminina. E que um campeonato brasileiro de futebol feminino seja criado. Mas um campeonato de verdade. Parece que existe um, mas ninguém nunca viu. Elas merecem, muito mais do que os homens. Seria lindo ver um gre-nal feminino, já pensou? Ia sair puxão de cabelo e arranhão pra tudo que era lado.

E pra provar que eu não menti sobre a goleira dos EUA (e pra deixar o blog menos feio) vai aí uma foto da cidadã, Hope Solo, goleirassa:


P.S.: Agora lembrei-me que o Internacional tem um time feminino. Assim como várias outras equipes do Brasil. O problema continua sendo a não-existência de um campeonato brasileiro organizado, já que o futebol feminino sofre pra arranjar patrocínios neste país machista. Uma pena...

domingo, agosto 10, 2008

Energia que dá gosto




Um dia desses depois de um almoço, peguei uma bergamota (mexerica, tangerina...) e fui pro sol "lagartear". Que coisa bem boa. Descascar lentamente a fruta aproveitando cada segundo do calor solar que fatalmente acabará um dia devido ao fim das reservas de hidrogênio, exterminando qualquer forma de vida na Terra, mas isso não vem ao caso, onde eu estava mesmo? Ah, é, na bergamota. Foi então que comecei a escutar gritos e risos de criança vindos do quintal vizinho, e olhei em sua direção. Era um grupo de quatro crianças, com menos de 10 anos provavelmente, que jogavam bola. Jogavam bola, não futebol. Bola. Era uma bola gigante, tipo aquelas que o Quico do Chaves volta e meia aparecia quicando. É impressionante como uma bola daquelas pode ser uma fonte inesgotável de diversão. Acho que vou comprar uma bola gigante pras horas de depressão, vai ser só chutar ela na cabeça de uma criança para espantar o mau-humor.
Mas o que me impressionou realmente era como aquela gurizada não cansava nunca. Parecia que podiam passar dias correndo atrás da bola, e eu fiquei pensando se ainda lembrava da época em que me sobrava energia. E, de fato, ainda lembro. Lembro-me como andava de bicicleta um dia inteiro e ainda sobrava fôlego pra jogar um futebolzinho no final da tarde. Lembro-me que subia em árvores com agilidade e leveza, e alcançava os galhos mais altos. Podia fazer uma viagem de 500km e chegar louco de vontade de jogar bola. Bons tempos de criança...
Mas também lembro quando essa energia começou a se dissipar. Começava a sentir cansaço, coisa inédita. Viajar se tornara uma atividade cansativa. A frase "tô cansado da viagem", que antigamente eu considerava uma desculpa esfarrapada dos adultos pra não darem atenção pras crianças, começou a fazer parte do meu vocabulário. Aí os joelhos se estragaram, e agora é só morro abaixo.
O peso do sedentarismo cai sobre minhas costas. Acho que não consigo correr mais que cinco minutos sem quase ter um infarto. Nem todo o redbull do mundo pode trazer aquela energia misteriosa a qual carregam as crianças.
Acho que o Casimiro de Abreu pode explicar melhor esse saudosismo tão precoce de minha parte:

Meus oito anos

Oh ! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é - lago sereno,
O céu - um manto azulado,
O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!

Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

h ! dias da minha infância!
Oh ! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
- Pés descalços, braços nus -
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

quinta-feira, março 13, 2008

Terra: planeta Reality Show


Tanta gente diferente no mundo. Quero dizer, diferente até demais, sabe? Acho que ninguém soube explicar direito como que um macaco que evoluiu da África em míseros duzentos mil anos conseguiu se multiplicar tanto e se diferenciar tanto. E quando falo diferenciar, incluo tudo: raça, cultura, idioma e seu alfabeto e religiosidade. Como pode existir gente tão branca como os escandinavos e gente tão negra como os africanos tutsis e hutus, por exemplo? Ou gente de olhos puxados, de onde veio isso? Por que eles têm olhos puxados? Enfim, tantos traços, tantas cores, tanta diferença genética.

Sem falar nos idiomas. Compare o russo, o japonês, o mandarim, o grego, o hebraico e qualquer idioma ocidental, vamos pegar o português como exemplo. Cada um tem seu alfabeto próprio, alguns até se lê de trás pra frente! Isso não pode ter surgido assim do nada.

Tá, eu sei que é um pensamento até tosco se preocupar com isso, crise existencial, existem teorias, blábláblá. Mas o fato é que estou começando a concordar com a teoria de South Park (episódio quatro da sétima temporada) que fala que o planeta Terra é na verdade um grande reality show, organizado por uma rede de TV alienígena que juntou várias espécies de vários planetas diferentes e colocou todas na Terra para ver o que acontecia. "Great TV!"



Mas é óbvio! Só pode ser isso, todo reality show tem que ter intrigas, brigas e desentendimentos para ter graça, e disso a Terra está cheia. Nós somos famosos, estamos na televisão! E de outro planeta!!

Mais Um Retorno


Bom, como ninguém mais deve acompanhar meu blog devido ao descaso do autor pelo presente meio, e levando em conta que a média de postagens estava em uma por mês, vou lançar agora uma série de postagens para compensar o tempo que passei sem escrever nada. A começar por esta que está acabando agora.